Se você é daqueles para os quais o título acima não siginifica nada: leia o post a seguir e você será acrescido de boa dose de cultura.
Mas se você captou a nossa mensagem e já sabe qual é o fato relembrado do dia: leia também e deixe sua contribuição nos comentários =).
Em 25 de novembro de 1970, o escritor Yukio Mishima cometia harakiri - suicídio à maneira samurai que consiste em abrir-se o ventre com uma adaga - em protesto à ocidentalização e decadência dos costumes tradicionais japoneses. O ato se deu no Quartel das Forças Armadas de Tóquio, após uma invasão liderada pelo "Hemingway japonês", como a revista Life denominou Mishima. Praticar o seppuku - denominação formal do harakiri - era uma forma de limpar a honra.
Antes de cometer esse ato supremo, Mishima nos deixou dezenas de romances, poesias, peças e ensaios políticos e filosóficos. Nas suas obras, abordava, de forma crítica, a modernização acelerada do Japão, descaracterizando a nação enquanto civilização milenar. No site wikipédia, há um artigo sobre o autor, incluindo a biografia e as principais obras.
O escritor japonês também tem obras traduzidas para a nossa língua, como Sol e Aço, traduzida por Paulo Leminski. Foi a partir dessa obra que a blogueira Kamira se interessou pela história desse japonês.
Se você achou interessante esse tal de harakiri, assista o vídeo a seguir, uma encenação muito bem feita do ritual.
25 novembro 2008
Há 38 anos: harakiri de Mishima
Postado por Larissa Drabeski às 12:08
Marcadores: Internacional, Japão, literatura, suicídio
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