03 novembro 2008

Há 105 anos na América Central...

Um movimento separatista proclamou a independência do Panamá em relação à Colômbia. Os Estados Unidos reconheceram de imediato o novo estado e enviaram forças navais que impediram a chegada de tropas colombianas para sufocar a rebelião. Quinze dias depois, foi firmado o Tratado Hay-Bunau-Varilla, ratificado pelo governo provisório do Panamá, que concedia aos Estados Unidos o uso, o controle e a ocupação perpétua da Zona do Canal do Panamá, uma faixa de 16 km de largura através do istmo. O canal só foi aberto oficialmente ao tráfego em 15 de agosto de 1914.


O Panamá situa-se no ponto mais estreito da parte continental da América Central, no istmo que se estende até a América do Sul. É dividido ao meio pelo canal do Panamá, que liga o oceano Atlântico e o oceano Pacífico. A cada ano, cerca de 14 mil embarcações (5% do comércio marítimo mundial) cruzam os 82 quilômetros do canal.
O país é mestiço, formado pela mistura de índios com europeus. O setor econômico mais importante é o de serviços, que abrange as atividades financeiras e as rendas obtidas com a zona de livre-comércio de Colón, a exploração do canal e o registro de navios mercantes. Os principais cultivos são a banana, a cana-de-açúcar, o arroz, o milho e o café. A pesca é uma das atividades mais importantes do país. O principal produto mineral é o sal.

O Panamá é uma república com três ramos de governo: os ramos executivo e legislativo são eleitos por voto direto para mandatos de 5 anos, e o judiciário é nomeado de forma independente. A constituição de 1972 foi modificada em 1978. O sistema de governo adotado no país é a república presidencialista democrática representativa.

Com uma população de 2.845.647 habitantes, o Panamá tem 84% da população católica e possui o Produto Interno Bruto de 5,25 bilhões de dólares (1991), equivalentes a 2256 dólares per capita.