07 dezembro 2008

Há 11 anos no futebol brasileiro...

No dia 7 de dezembro de 1997, o programa Esporte Espetacular, de Rede Globo, apresentou uma reportagem falando sobre os escândalos da arbitragem brasileira no Brasileirão daquele ano. Coincidentemente, a mesma data (hoje) em que será disputada a última rodada do campeonato nacional deste ano, que tem sua realização sob suspeita depois de divulgação de uma tentativa de suborno ao árbitro Wagner Tardelli. Ele comandaria a partida entre São Paulo e Goiás, no estádio do Bezerrão, em Gama-DF. O São Paulo só precisa de um empate para confirmar o terceiro título seguido. Casos assim, não são raros na história do futebol brasileiro. O último campeonato manchado por suspeitas ou por fraudes comprovadas foi o Brasileirão de 2005, quando o Corínthians se tornou campeão nacional.



O caso de 1997 foi divulgado pelo Jornal Nacional, outro programa da Rede Globo, no dia 7 de maio. Gravações telefônicas comprovavam a venda de jogos para utilização do dinheiro em campanha eleitoral. O principal acusado era Ivens Mendes (presidente da Comissão Nacional de Arbitragem - CONAF - desde 1988). Nas gravações, ele combinava favorecimento nas arbitragens com o dirigente do Atlético-PR Mário Celso Petraglia. Alberto Dualib, presidente do Corínthians também estava, de alguma forma, envolvido. As denúnicas recaíam sobre jogos da Copa do Brasil e do Brasileirão.

Como muitos casos no Brasil, este também se encerrou sob o sentimento de impunidade. Ivens Mendes pediu afastamento, declarando-se inocente, e não foi punido. Petraglia e Dualib foram suspensos por um ano. O Atletico-PR começou o Brasileirão com cinco pontos a menos. E a CBF ainda encontrou uma brecha para manter Fluminense e Bragantino (rebaixados em 1996) na Série A, na conhecida virada de mesa daquele ano.

Infelizmente essas situações continuam acontecendo no futebol brasileiro. O campeonato deste ano pode entrar para a história como um desses campeonatos em que os resultados esportivos são influenciados por variantes externas (econômicos, políticos, entre outros).

05 dezembro 2008

Há 107 anos na história do desenho animado...




... Nascia Walter Elias Disney, em Chicago, nos Estados Unidos. Ele foi cineasta, produtor de desenhos animados e animador, além de ocultista. Tornou-se conhecido, nas décadas de 20 e 30, por seus personagens de desenho animado, como Mickey e Pato Donald, além de ser o fundador da corporação de entretenimento conhecida como Walt Disney Company.

Walt Disney criou Mickey Mouse, em 1928, para competir com o sucesso do Gato Félix. O camundongo, desenhado a partir de uma série de círculos, viria a se tornar o personagem de maior sucesso dos estúdios Disney. Uma curiosidade é que o nome do carismático camundongo não seria Mickey Mouse, e sim Mortimer. Porém, a mulher de Disney, Lilian, fez com que o personagem fosse batizado com o nome que hoje tanto conhecemos.

O primeiro longa-metragem do cineasta foi Branca de Neve e os Sete Anões, que estreou após três anos de produção, desenho e músicas. Na seqüência, depois do sucesso do pioneiro, foram criados novos longas-metragens, como Bambi, Fantasia e Pinóquio.

O vasto império criado por Walt Disney inclui diversos parques temáticos, como a “Disneylândia", a Disneyland Paris e a Disney Japan. Também há inúmeros canais de televisão e elevados rendimentos originados na venda direta de filmes e livros e nos direitos de utilização, por outras entidades, das imagens dos personagens.

Walt Disney se transformou em uma lenda, tendo criado, com a ajuda da sua equipe, todo um universo de referências no imaginário infantil de sucessivas gerações. Além disso, ele é a pessoa que mais ganhou prêmios Oscar de todos os tempos. Vítima de câncer, faleceu em 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos, na cidade de Los Angeles, Califórnia.

O lema de Disney sempre foi "Keep moving forward" ("Continue seguindo em frente", traduzido para o português).

04 dezembro 2008

Há 26 e há 23 anos atrás...


faleciam respectivamente Gildo de Freitas e Teixeirinha. Aquele, veio da cidade onde o bagualismo é quase uma religião: AlegrETE, tchê. EsTE, não nasceu em Passo Fundo, como diz uma de suas músicas mais famosas, mas sim é duma cidade pouco conhecida: RolanTE (que possui um bonito site). Aquele, era o "rei dos trovadores" (175, segundo o bem atual blog gildo de freitas. Abaixo segue o video de uma gravação do Galpão Crioulo onde ele interpreta uma de suas trovas mais famosas: Eu reconheço que sou um grosso). Este, era o "rei do disco" (alcunha recebida devida a grande vendagem de discos alcançada em sua época e também as suas cerca de 49 [!] gravações. Ele também atuou em 12 [!] filmes. Mais abaixo, uma parte de um deles, Coração de Luto, o qual já assisti e recomendo).





Seu Leovegildo José de Freitas e seu Vítor Mateus Teixeira foram os dois maiores compositores da música gaúcha. Não é por acaso que hoje é o Dia Estadual do Poeta Repentista Gaúcho e do Artista Regional Gaúcho, pela Lei Estadual RS 8.814/89. Duvida? Há uma história que na época em que faziam sucesso, os dois se gladiavam indiretamente por trovas através dos LPS lançados. Tipo quase se tirando por mensagens subliminares. Sinistro. Depois os albuns de rock são perigosos hehehe Jogada de marketing? Não se sabe ao certo hehehe

Por falar em rock, em 2006 foi feita uma homenagem da RBS a Teixeirinha. Um show que tinha como cenário um ambiente de circo, para remeter onde ele mais se apresentava, foi gravado com cantores do pop-rock gaúcho junto com artistas do regionalismo. Baixa aqui tchê. Algumas das versões originais estão estão em Os Maiores Sucessos. Se tu queres conhecer no geral sobre a vasta obra de Gildo de Freitas, uma amostra pode ser ouvida na coletânea Os Grandes Sucessos. Outros cds são facilmente encontrados em outros sites.

Acredito ser importante essa dilvulgação da baita contribuição que os dois senhores fizeram para a música e a cultura gaúcha. Então ta feita minha singela homenagem. Agora é só fazê o mate, bota a toca a música e senta na sacada. Ou então ajeita as mesa e as cadera e faz um bailezito com a mulher na sala. Forte abraço!

03 dezembro 2008

Há 41 anos, na África do Sul...

O desenvolvimento de novas técnicas e a compreensão de como estas podem ser aplicadas aos pacientes conferem à medicina um caráter de desenvolvimento constante, que é fundamental para a sobrevivência das pessoas e para o aumento da qualidade de vida destas.
Procedimentos que hoje são corriqueiros, contudo, foram considerados impossíveis em outros tempos, tanto pela inexistência de equipamentos adequados, quanto pelo desconhecimento do funcionamento do intrincado sistema que é o corpo humano.
Um destes procedimentos é o transplante de órgãos e tecidos. Durante muito tempo, os médicos buscaram soluções para o problema da rejeição, já que o sistema imunológico rejeitava órgãos e tecidos que lhes fossem estranhos.
Buscando transpor este problema, o cirurgião Joseph Murray, em 1954, realizou o primeiro transplante de rins entre gêmeos idênticos, justamente para evitar que a rejeição do órgão ocorresse.
O desenvolvimento de medicamentos imunossupressores, entretanto, permitiu que mais transplantes fossem realizados, e não apenas entre gêmeos.
Em 1967, há 41 anos, o médico Christian Neethling Barnard realizou o primeiro transplante de coração entre pessoas, já que testes em animais já vinham sendo realizados há um tempo.
O paciente operado sobreviveu por poucos dias, mas a cirurgia representou uma marco no desenvolvimento da ciência médica.
Atualmente, muitos transplantes são realizados em todo o mundo, e um número ainda maior de pessoas aguarda em filas, por determinado orgão ou tecido.
Dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), mostram que, em 2007, foram realizados 18.621 transplantes no país, sendo que 13.887 foram de tecidos e 4.734, de órgãos.
O número de transplantes já é significativo, mas mais deles são necessários. Para isso, a conscientização das pessoas torna-se fundamental. Um meio simples de ajudar e tornar-se doador de órgãos.

A compreensão de que, em caso de morte encefálica, os órgãos podem ser doados e manter vivas pessoas que vêem, em transplantes, a única possibilidade de recuperação.




01 dezembro 2008

Há 121 anos na Literatura Internacional...

Era publicado o primeiro romance policial de Sr. Arthur Conan Doyle: Sherlock Holmes.

Sr. Arthur Conan Doyle foi um escritor britânico, conhecido mundialmente através do seu personagem Sherlock Holmes que inovou o campo da literatura criminal. Holmes é um investigador do final do século XIX o qual utilizava em suas investigações o método científico e a lógica dedutiva.

A cada história são descobertos os fatos da vida do detetive como sua personalidade arrogante e orgulhosa, sem possuir muito sentimentalismo. O uso do cachimbo é uma marca do personagem que possui um amplo conhecimento dos saberes humanos.

Em suma, Sherlock viveu em Londres, num apartamento na 221B Baker Street, entre 1881 e 1903, onde passou muitos anos na companhia do seu amigo e colega, Dr. Watson( foto abaixo) que se torna seu biógrafo. Hoje esse endereço é um museu dedicado a Sherlock Holmes. Através da ampla capacidade de observação e de dedução, o investigador soluciona casos que deixam a própria polícia desnorteada.

“Elementar, meu caro Watson”....


Mestre na arte do disfarce, maneja com habilidade a espada e segundo Watson, daria um bom pugilista. O seu grande inimigo é o professor Moriarty, que após uma luta entre Holmes e o mesmo, resulta no desaparecimentos desses nas cataratas de Reichenbach, na Suiça. Em meio aos protestos dos leitores, Doyle ressussita o herói no conto "The Adventure of the Empty House" com a explicação de que Holmes tinha simulado a sua morte para poder investigar melhor os seus outros inimigos. O período entre a morte e a sua ressureição é demonimado pelos sherlockianos como o grande hiato.


O Cânone Sherlockiano termina com a aposentadoria do investigador por volta de 1910. Desse momento em diante, Sherlock inicia a criação de abelhas.

A obra pode ser conferida em:

http://mundoelementar.vilabol.uol.com.br/contos/contos.htm