Muitos (para não dizer todos) daqueles que cresceram na década de noventa, alternando a atenção entre os filmes que passavam no Cinema em Casa e na Sessão da Tarde, devem ser invadidos por centenas de lembranças que são reavivadas ao ouvir o som dos Oompa Loompa’s, ao imaginar o real gosto dos Chocolates Wonka (e não me venham com aquele papo de que a Nestlé possui, desde, 1988, os direitos de produção do Chocolate Wonka – eles possuem Oompa Loompa’s? Possuem a cachoeira de chocolate e tudo mais? Então eles na produzem chocolates iguais aos do filme) ou ao lembrar dos simpáticos avós do Charlie.
Refiro-me ao filme “Willy Wonka & the Chocolate Factory”, que em português recebeu o nome de A fantástica Fábrica de Chocolate. A primeira, e clássica, versão do filme teve as suas gravações finalizadas no dia 19 de novembro de 1970, há exatos 38 anos. O seu lançamento deu-se no ano seguinte, em 1971.
O filme é inspirado no livro “Charlie and the Chocolate Factory”, escrito por Roald Dahl, e narra a história de Charlie Bucket (Peter Ostrum), menino pobre que mora com seus pais e com seus quatro avós em uma pequena casa, em uma cidade indefinida. Perto dali existe uma enorme e misteriosa fábrica de chocolates, que pertence à Willy Wonka (Gene Wilder). De repente uma promoção é lançada. Cinco convites dourados são escondidos dentro de barras de chocolate Wonka, e espalhados ao redor do mundo pelos distribuidores dos doces. As cinco crianças felizardas que encontrassem os convites, teriam o direito de passar um dia inteiro na Fábrica de Chocolates, acompanhadas por um adulto responsável. Charlie é um dos que acha o convite. Assim, na companhia de um de seus avôs, e dos demais que tiveram a mesma sorte, Charlie entra na Fantástica Fábrica de Chocolates. Depara-se com uma realidade completamente diferente, descobre técnicas surreais utilizadas na produção dos chocolates e descobre que a visita é na verdade um teste, por meio do qual as crianças consideradas “inaptas” vão sendo, literalmente, descartadas. O prêmio que Charlie recebe, por ter sido considerado uma criança com boa índole, é a posse da fábrica, desde que abdicasse de sua família. Charlie opta, sem pestanejar, pela família. Willy Wonka não compreende. Passado algum tempo, tudo se resolve. O menino ajuda o proprietário da fábrica a encontrar seu pai e assume a fábrica. Willy Wonka, grato e mais apegado a Charlie, aceita a presença dos familiares do garoto dentro da fábrica.
A direção, dessa primeira versão, coube a Mel Stuart. Em 2005 foi gravada uma nova versão. Johnny Depp interpretou Willy Wonka e Tim Burton a dirigiu.
1 comentários:
Os Oompa Loompas originais, MARA!!
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