14 novembro 2008

Há 119 anos na (a partir de então) República Federativa do Brasil



Dia 15 de novembro!
Feriado nacional. Lojas fechadas. Dia de folga. Mas por quê?
É claro que você sabe!
Dia em que a república foi proclamada!
E o que mais?
Bem...
O Império do Brasil estava em declínio. Os conservadores, que sempre apoiaram a permanência da monarquia no poder, vinham ficando cada vez mais descontentes com a situação que vinha se configurando. A Abolição da Escravatura, em 1888, foi um marco. Mas, se por um lado, um regime ridículo e inaceitável como esse foi abandonado, por outro, os grandes fazendeiros da época passaram a enfrentar problemas com mão de obra e deixaram de apoiar a classe daqueles que haviam sido responsáveis por isso: a monarquia. Os progressistas, que compunham a classe burguesa em ascensão, viam com maus olhos a manutenção de um regime como o monárquico, que eliminava do poder àqueles que não eram da nobreza. Além disso, conflitos com a Igreja Católica (Questão Religiosa) e com os militares (Questão Militar) agravavam ainda mais a situação difícil pela qual o império vinha passando.
Na tentativa de solucionar esses problemas, em junho de 1889, formou-se um novo ministério. Para o cargo de presidente desse ministério foi escolhido Afonso Celso de Assis Figueiredo, o Visconde de Ouro Preto.
O Visconde, tentando resolver um dos tantos problemas com os quais se deparava, optou por transferir comandantes e líderes do exército e distribuir as tropas militares em diferentes locais, em uma vã tentativa de enfraquecer alguns dos opositores do regime político vigente.
Contrariando as expectativas de Ouro Preto, os militares, sob o comando do Marechal Deodoro da Fonseca, depuseram o ministro. Isso ocorreu na manhã do dia 15 de novembro de 1989.
Enquanto isso acontecia, o atual Imperador, Dom Pedro II, estava em Petrópolis, a cidade imperial. Ao ficar sabendo do que vinha acontecendo no Rio de Janeiro, o Imperador resolveu retornar a sede do Império.
Naquele dia, há 119 anos, a república foi proclamada por Deodoro da Fonseca e uma ata foi lavrada, na Câmara Municipal de Vereadores do Rio de Janeiro, institucionalizando aquele acontecimento.





A chefia do governo provisório, que permaneceria até que um governo permanente fosse instituído, coube à Deodoro da Fonseca.
Dom Pedro II, ao receber o comunicado de que o Brasil já não era mais um império e que, portanto, ele já não era mais o seu governante, foi convidado a partir para a Europa, com o intuito de evitar conflitos com o regime republicano que passava, desde aquele dia, a vigorar em solo nacional.

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